Conheça 4 autores afrofuturistas antes do termo Afrofuturismo

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Conheça 4 autores afrofuturistas antes do termo Afrofuturismo
Afrofuturismo

Conheça 4 autores afrofuturistas antes do termo Afrofuturismo

 

1.Ralph Ellison





Renomado escritor, crítico literário e grandioso acadêmico afro-americano. Ellison ficou conhecido pela autoria da obra O Homem Invisível, publicada em 1952, que lhe rendeu o prêmio National Book Award um ano depois. No livro, vemos uma trama que escapa ao realismo, com ricas alegorias, parábolas e simbolismos.

 

 

 

 

2. Octavia E. Butler



Mais conhecida como Dama da Ficção Científica, nossa mãe, rainha e ícone do afrofuturismo deixou sua marca, sendo aclamada muito depois como precursora do movimento na literatura. Através de todas as suas obras tidas e categorizadas na ficção especulativa afrofuturista, vemos em sua escrita criativa algo único, com tramas peculiares. Muito à frente do seu tempo!


 

3.Victor Lavalle



Por meio da obra A Balada do Black Tom, que acompanha uma literatura enquadrada no pulp fiction policial de teor ocultista, em sua primeira edição datada de 1927, o autor consegue levar uma subversão na trama, fazendo uma grande crítica à escrita repugnante, racista e xenofóbica de Lovecraft, reluzindo uma brilhante releitura sobre o conto Horror em Red Hook. Sem intenção, faz um tributo com forte alusão ao afrofuturismo, com uma novela intrigante, de arco narrativo repleto de elementos do subgênero, voltado ao horror cósmico completamente afrocentrado e com o nosso protagonista preto. A obra rendeu-lhe várias indicações, sendo vencedora de uns e finalistas de outros, como o Hugo e o Nebula.

 

4.William Edward Burghardt (W.E.B.) Du Bois

 

Nos documentos considerados afrofuturistas muito tempo depois de suas publicações, com práticas criacionistas, sem dúvidas, encontramos as obras do escritor e ativista pan-africanista Du Bois. Com maior repercussão em seus elementos, temos O Cometa, publicada originalmente em 1920, demonstra em uma narrativa breve que integra em seu escopo fortes traços da especulação imaginativa, racionalmente inclinada para a escrita ficcional afrofuturista.

Texto de William Douglas Braga


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