O Reino perdido de Punte

Home Antiguidade Africana O Reino perdido de Punte
O Reino perdido de Punte
Antiguidade Africana

Todo mundo fala do reino perdido de Atlantis, reino que Platão afirma ter sido uma potência naval e inclusive teria conquistado partes da África — uma lorota das grandes, já que sua narrativa não se sustenta. Porém, em África temos um reino perdido, registrado e comprovadamente compreendido como GRANDE.

Punte, ou Reino de Punte, era o nome que os antigos egípcios davam a uma região da África Oriental, cuja localização não foi identificada de forma precisa até hoje.

Os hieróglifos da época mostram que a primeira expedição à ‘Terra de Deus’, como era chamado pelos navegadores egípcios, data do ano 2500 a.C., e foi ordenada pelo faraó Sahura. 

O objetivo dessas viagens, que ocorreram com frequência até o fim da civilização egípcia, era comercial. Incenso, mirra, marfim, peles de leopardo, madeiras preciosas e babuínos eram adquiridos em Punte. 

Em uma expedição ordenada pela rainha Hatshepsut (começo do século XV a.C.), os habitantes de Punte são representados morando em cabanas, as quais se acessavam através de uma escada. Também se registra o rei de Punte, Pa-Rahu, como tendo uma barba pontiaguda e sua esposa, Iti. 

Outra importante expedição a Punte ocorreu no tempo de Ramessés III (1217 a.C. até 1155 a.C.) e foi documentada no que é hoje chamado de Papiro de Harris. Esta expedição teria partido da Mesopotâmia, descendo pelo rio Eufrates até atingirem o mar, e ali contornaram a península arábica até atingirem Punte. 

Porém, infelizmente, através desses registros não conseguimos ter a localização precisa deste reino que, ao que tudo indica, era extremamente próspero. 

Recentemente, pesquisadores analisaram babuínos mumificados, comercializados entre o Egito e Punte, e descobriu-se que vieram de uma área que inclui os países modernos da Etiópia, Eritreia, Dijbouti, Somália e Iêmen, limitando assim a provável localização deste reino perdido. 

E aí, conheciam o reino perdido de Punte? 

Texto de Mayra de Jesus Luiz

Posts Relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Esse conteúdo está protegido!