Não sei vocês, mas quando vejo um livro novo, preciso ir atrás das coisas que o envolvem. Assim que eu vi o livro “Os filósofos egípcios – vozes ancestrais africanas: de Imhotep à Akhenaten”, de Molefi Kete Asante, que está à venda aqui na editora Ananse, tive que ir atrás para entender sobre essas figuras e hoje quero falar um pouquinho sobre Akhenaten.
Carregando em seu nome o significado de “Aquele que louva Aton”, Akhenaten ou Akhenaton, foi um faraó da XVIII dinastia do Egito, que reinou por 17 anos e morreu entre 1336 e 1334 a.C.
Era filho de Amenófis III, o nono rei da XVIII dinastia, e da rainha Tí. Cresceu no palácio de Malcata, localizado ao sul da cidade de Tebas.
Durante o reinado do seu pai, o Egito viveu uma era de paz, prosperidade e esplendor artístico. Ele não estava destinado a ser rei do Antigo Egito, este lugar seria ocupado pelo seu irmão mais velho, o príncipe Tutemés, porém, ele morreu antes do ano 30 do reinado do pai, e Akhenaten (que nasceu Amenófis) ascendeu à categoria de “Filho Maior do Rei” e herdeiro do trono.
Ele é muito lembrado por abandonar o tradicional politeísmo religioso egípcio e introduzir uma adoração centrada em um único deus, Aton. Porém, esse monoteísmo ficou muito restrito à nobreza, não alcançando toda a população.
Durante seu governo, o faraó decide fundar uma nova cidade dedicada a Aton. O local escolhido situa-se entre Mênfis e Tebas. A cidade recebeu o nome de Aquetaton (“o horizonte de Aton”). Atualmente, as ruínas deste local são conhecidas como Amarna.
A arte durante seu reinado é muito expressiva, caracterizada pelo naturalismo.
O interesse em Akhenaten aumentou depois da descoberta da tumba do faraó Tutancâmon, seu filho, no Vale dos Reis.
Sua esposa, a rainha Nefertiti, também gera muito interesse. Historiadores acreditam que Nefertiti reinou durante um período entre a morte do seu marido e a sucessão de Tutancâmon.
Com toda certeza, Akhenaten não estaria num livro de Molefi se não tivesse uma enorme contribuição. Vendo a forma como seu reinado foi marcante e sua família entrou para a história, só aumenta minha curiosidade sobre o que há nas páginas deste livro.
Por aqui a empolgação está a mil. E aí?
Texto de Mayra de Jesus Luiz
Indicação de leitura:
Os Filósofos Egípcios-Vozes Ancestrais Africanas: de Imhotep a Akhenaten – Molefi Kete Asante
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