É a senhora suprema que criou a terra e os seres vivos e gerou os voduns (divindades que as auxilia no comando do universo).
Divindade dos povos Eués-Fons, Mawú (Deusa Lua) tem como companheiro o deus Lissá (Deus Sol) sendo o poder masculino da criação, portanto ancestral “paterno” dos voduns. Porém, é mantido em segundo plano dentro da tradição.
Em alguns vilarejos é dita como filha de Nànàn Gbùlùkù e em outras como a mãe, sendo essa a versão do mito entendida como a mais plausível. Sua personalidade é tranquila, benevolente, mansa.
Por ser a deusa da criação, carrega em si a vida e, durante a noite, enquanto os homens descansavam, vinha para trazer paz, harmonia, perdão e cura.
Deusa da vingança, da guerra e da medicina, fazia parte do panteão do Antigo Egito e o centro de seu culto era a cidade de Mênfis.
Sua iconografia é de uma mulher com a cabeça de uma leoa e tinha como poder o calor do sol. Por conta de sua personalidade, foi muito popular entre os reis egípcios e sua referência mais antiga é datada do início da V dinastia, associada ao médico-chefe do monarca Sahuré. Entende-se que ele era seu sacerdote e que seu culto tinha ligação com a medicina e a cura das doenças.
Deusa solar, ela está conectada com o calor do sol e por conta disso era conhecida como Nesert que significa chama.
Asase é a mãe Terra, governa a fertilidade do solo de quem todos os seres vivos dependem para nutrição e sustento.
Também é aquela que orienta os seres humanos na busca a uma vida em harmonia com os outros, com a comunidade e com a natureza para que assim tenham saúde.
Para o povo Ashanti, seu nome é Asase (terra) Ya (nascido na quinta-feira) e sua representação é de uma mulher idosa e como tal é associada aos lugares áridos da terra e dos mortos.
Deusa da verdade e da paz, consultada em assuntos da comunidade. Por ser a mãe dos mortos, ela governa o portal para Asamando, o Reino Ancestral Akan.
Em contrapartida, para o povo Fante, seu nome é Asase (terra) Afua ou Efua (nascido na sexta-feira), é jovem e incrivelmente bonita, sendo associada a terra férteis, fertilidade, agricultura, amor e procriação.
Deusa da guerra, seu nome retrata uma posição de guerreiro, pois significa “aquela que massacra”. Devido aos métodos de caça das leoas, foi associada a elas, sendo representada com uma deusa leoa.
Durante um período foi associada a Neith, outra divindade da guerra, porém durante o Alto Egito ganhou muita força e independência.
Em Esna (cujo nome grego é Latópolis), Menhit foi entendida como consorte de Khnum (em grego Quenúbis) e mãe da magia e da medicina, Heka, e junto de seu marido e filho formava a tríade de Latópolis.
Com a unificação do alto e baixo Egito, foi associada a Sekhmet e se tornou apenas um aspecto dessa deusa.
O antigo templo de Khnum ainda pode ser visitado em Enas.
E você, já conhecia essas deusas?
Texto de Mayra de Jesus Luiz
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